segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Investigadores defendem que não há provas de que telemóveis provoquem tumores

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Investigadores dinamarqueses apresentaram um novo estudo onde defendem que não há grande diferença no número de tumores cerebrais registados antes e depois da explosão da utilização de telemóveis.

O estudo foi desenvolvido por investigadores da Danish Cancer Society, que analisaram as taxas de tumores do cérebro em indivíduos com idades entre os 20 e os 79 anos na Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia.

Apesar de realçarem que ainda são necessários mais estudos sobre a matéria, os autores da investigação argumentam que a diferença entre os padrões de tumores registados nos dois períodos não é significativa.

No estudo os investigadores referem que não há provas concretas de que as frequências electromagnéticas emitidas pelos telemóveis provoquem tumores no cérebro dos utilizadores.

Citada pela BBC a responsável pelo estudo, Isabelle Deltour, afirma que a falta de uma prova do aumento de incidência de tumores até 2003 poderá indicar que o tempo que demora um tumor a ser desenvolvido graças à utilização de telemóvel é maior do que uma exposição de 10 anos ou que o número de tumores que resultam do telemóvel é demasiado pequeno para ser detectado.

Em declarações à estação britânica uma outra investigadora, Alison Ross, considera que «no seu todo, as provas científicas dizem-nos que a utilização de telemóveis durante um período inferior a 10 anos não aumenta o risco de cancro e este estudo alargado sublinha esta conclusão».

«Contudo, normalmente os tumores cerebrais demoram muito mais tempo a surgir por isso precisamos de estudar futuras alterações nas taxas de incidência, para ver se os telemóveis podem causar riscos a longo prazo», conclui Alison Ross.

 

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